quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Experiência Fundamental da Colorimetria


Com base na teoria tricromática e em calculos atraveis da lei de Grassmann, somando as quantidades das três cores primárias podemos determinar Observadores médios através da experiência Fundamental da Colorimetria. Um observador médio é uma "pessoa ideal" resultante de uma estatística feita sobre observações do espectro visível realizadas por um enorme numero de pessoas reais.

Leis de Grassmann

Leis de Grassman

Lei 1: Qualquer cor X é a soma de três cores primarias A, B e C em quantidades a, b e c, ou seja, X=aA+bB+cC
Lei2: Dadas duas cores X e Y, tais que X=a1A+b1B+c1C e Y=a2A+b2B+c2C, posso conhecer a mistura:
X+Y=(a1+a2)A+(b1+b2)B+(c1+c2)C
Lei 3: Dada uma cor X=aA+bB+cC, então a cor n x X=(n x a)A+(n x b)B+(n x c)C em que n é um numero
Lei 4: Dada uma cor X=aA+bB+cC então a luminosidade total da cor (em unidades fotométricas) será Lx=a+b+c

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Teoria tricromatica

A teoria tricromática

O olho humano possui dois tipos de células sensíveis à luz: os bastonetes e os cones. Os bastonetes têm a função de formar a imagem com precisão e trabalhar com diferentes intensidades de luz. Os cones são as células cromáticas, que possuem sensibilidades diferentes para diversos comprimentos de onda da luz. São eles, portanto, que nos permitem distinguir as cores.
Thomas Young propôs uma teoria simples baseada na existência de três tipos de cores primárias. James Clerk Maxwell e Herman von Helmholtz estudaram profundamente esta questão da visão em cores. Maxwell realizou importantes experimentos relativamente à sensibilidade das células cromáticas. Esta teoria é até hoje uma base para a compreensão da visão colorida, embora não leve em conta determinados aspectos sutis da visão, tanto no que se refere ao funcionamento das células cromáticas quanto ao processamento da informação sobre as cores no cérebro humano.
De qualquer forma, grande parte dos fenômenos cromáticos podem ser compreendidos de forma bastante adequada com a teoria simples de Maxwell. Podemos considerar, de acordo com esta teoria, que os três cones existentes na retina são sensíveis respectivamente ao red, ao green e ao blue, que designaremos pelas iniciais em inglês R, G e B. Estas são as chamadas cores primárias de luz.
Todas as cores que podem ser vistas pelo olho humano são então uma combinação de R, G e B em diferentes proporções. Podemos quantificar estas proporções de 0 a 100% de acordo com a intensidade de cada uma das três cores primárias. O valor 100% correponde à máxima intensidade luminosa daquela cor numa dada circunstância. 
No sec Xix Hermann Gunter Grassmann cria uma teoria de mistura de cores, que vai ser a base para todos os sistemas actualmente concebidos, e essa teoria é: a complementariedade das cores, por meio da qual cada ponto em um circulo de cores tem dentro dele um complementar


As 4 leis deste senhor são as seguintes
1ª qualquer cor é a soma de tres cores primarias A B C em quantidade a b c 
formula:
Cor 1 = aA+bB+cC


as tres cores seram primarias desde que nao se consiga obter uma a partir da outra ou seja A nunca podera ser igual á soma de B com C 
as cores só se tornaram primarias se nao houver hipotese de obter uma a partir das outras


2ªse tivermos duas cores (exemplo) x e y onde x a2A+b3B+c1C e y a3A+b7B+c2C posso obter uma mistura
formula
Cor 2 = X+Y=X(a2A+b3B+c1C)+Y(a3A+b7B+c2C)
          = X+Y= (2A+3A)+(3B+7B)+(1C+2C)
          = X+Y= 5A+10B+3C


3ª Dada uma cor x=aA+bB+cC, então a cor nxX= (nxa)A+ (nxb)B+ (nxc)C, em que n é um numero, uma quantidade.
formula x=20A+30B+40C

1/2 x =1/2 20A+ 1/2 30B+ 1/2 40C

1/2x= 10A+15B+20C

4ªTendo a cor x= aA+bB+cC, então a luminosidade total de cor (em unidades fotométricas) será Lx=a+b+c.
Só quando quero saber a luminosidade, só ai somamos a+b+c.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Olho Humano




O olho humano é o orgão responsável pela visão no ser humano. Tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc.

No olho, a luz atravessa a córnea, o humor aquoso e o cristalino e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. O nervo óptico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objectos nas posições em que realmente se encontram. O nosso cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos provenientes dos dois olhos. A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao fato de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro.
Somente com um dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objectos: largura e altura. Com os dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade.
No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objectos que nos rodeiam.


A córnea:
é a parte da frente do olho, onde vemos o branco do olho e a íris. A córnea normal é transparente e esférica.

O cristalino:
é uma lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de um anel de músculos, os músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto.
A convergência correta do cristalino faz com que a imagem de um objeto, formada na retina, fique nítida e bem definida. Se for maior ou menor que a necessária, a imagem fica fora de foco, como se costuma dizer. A imagem é real e invertida mas isso não tem importância já que todas as imagens também são invertidas e o cérebro se adapta a isso desde o nascimento.

A íris:
é aquela parte circular que dá a cor do olho. É opaca mas tem uma abertura central, a PUPILA, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata. Seu diâmetro pode passar de 2 mm a 8 mm, aproximadamente.

A retina:
é nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico. Normalmente, as imagens dos objetos que olhamos diretamente formam-se na região da retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica de cones, que são as células mais sensíveis à visão das cores. No resto da retina praticamente só tem bastonetes que são menos sensíveis às cores mas são mais sensíveis à baixa intensidade de luz. Na semi-obscuridade são os bastonetes que se encarregam de nossa visão: por isso se diz que à noite todos os gatos são pardos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humano
http://sosfisica.blogspot.com/2008/06/as-principais-partes-do-olho-humano.html

sábado, 13 de novembro de 2010

Iluminantes Padrão

O iluminante padrão é uma fonte teórica de luz visível com um perfil (sua distribuição espectral de potência), que é publicado. iluminantes padrão fornecem uma base para a comparação de imagens ou cores registradas sob iluminação diferente.
iluminantes CIE
A Comissão Internacional de Iluminação é o órgão responsável pela publicação de toda a iluminação bem conhecido padrão. Cada um deles é conhecido por uma letra ou por uma combinação de letra e número.
Iluminação A, B e C foram introduzidas em 1931, com a intenção de, respectivamente, representando a luz incandescente média, luz solar direta, ea luz do dia médio. Iluminantes D representam fases do dia, Iluminante E é o iluminante de energia igual, enquanto a F representam iluminação das lâmpadas fluorescentes de composição diferentes.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Corpo Negro

Um corpo negro é um corpo que absorve toda a radiação que nele incide: nenhuma (somente em casos específicos) luz o atravessa nem é refletida. Apesar do nome, corpos negros produzem radiação electromagnética, tal como luz. Quando um corpo negro é aquecido, essas propriedades o tornam uma fonte ideal de radiação térmica. Se um corpo negro ideal a certa temperatura é cercado por outros objetos da mesma temperatura e em equilíbrio térmico, um corpo negro em média emitirá menos do que absorve, em todos os comprimentos de onda: cada raio que atinge o objeto é absorvido, então ele será emitido da mesma forma.
Um corpo negro a uma temperatura T emite menos comprimentos de onda e intensidades que estariam presentes num ambiente em equilíbrio térmico em T. Como a radiação em tal ambiente possuiria um espectro dependente apenas de sua temperatura, a temperatura do objeto está diretamente associada aos comprimentos de onda que emite. Em temperatura ambiente, corpos negros emitem infravermelho, mas à medida que a temperatura aumenta algumas centenas de graus Celsius, corpos negros começam a emitir radiação em comprimentos de onda vísiveis: começando no vermelho, passando por amarelo, branco e finalmente acabando no azul, após o qual a emissão passa a incluir crescentes quantidades de ultravioleta.
A radiação emitida por um corpo negro mostrou uma falha na teoria clássica, que explicava as emissões satisfatoriamente apenas em baixas temperaturas. O estudo das leis de corpos negros levou ao surgimento da mecânica quantica .
O termo "corpo negro" foi introduzido por Gustav Kirchhoff em 1860.

Absorção e reflexão de luz

Absorção, reflexão e transmissão da luz.
  • A luz toma diferentes direções de acordo com os objetos em seu caminho;
  • Ela pode ser absorvida pelo objeto transformando-se assim em calor;
  • Pode ser refletida pelo objeto;
  • Ou o objeto pode absorver uma parte da energia e transmitir outra.
esquema raios absorção reflexão e transmissão 1 A luz na fotografia
Reflexão, absorção e transmissão.
  • A luz que atinge um objeto é chamada de luz incidente;
  • Ao atingir um objeto, a luz incidente muda de direção e ocorre a reflexão;
  • Diferente materiais possuem diferentes capacidades para refletir luz;
  • Uma superfície lisa causa uma reflexão especular ou direta;
  • Uma superfície irregular causa uma reflexão difusa da luz incidente.
esquema reflexão da luz1 A luz na fotografia
Reflexão da luz